domingo, 2 de dezembro de 2012

Sem palavras.....
 
No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de
crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida
escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.
Num jantar de beneficiência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso
que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:
"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito
com perfeição?
Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.
Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças.
Então, onde está a perfeição de Deus?"
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai,
mas ele continuou:
"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a
perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o
conheciam estavam a jogar basebol.
Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o
queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe
daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus
companheiros da equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele
assumiu a responsabilidade e disse:
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava.
Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo
para bater até à nona rodada.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas
ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro
marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a
rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de
fato, rebater nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia
que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos
para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o
bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o
bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente
ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e
alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo o mundo começou a gritar: Pedro, corre para a primeira base,
corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu
disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a
posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o
que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim,
lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base.
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele
circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária
colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira.
Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o
ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o
campeonato e ganho o jogo para a equipe dele."
 
"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18
meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão
lindo no rosto do meu filho!"
 
 

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