quarta-feira, 3 de abril de 2013

Seção Curiosidades

O termo luz no sentido de brilho intenso, resplendor, é de uso comum quando refere-se a entidade divina. No meio espiritualista muito se ouve termos como: ser de luz, ser iluminado, anjo de luz, etc. 
Acredito que poucas pessoas sabem realmente como ocorre o processo de luminescência das entidades consideradas seres de Luz, ou de qualquer pessoa que através de suas ações busca aproximar-se de Deus e passa a manifestar em si a Luz divina. O texto abaixo foi extraído de um livro de Ramatis, onde o Mestre  esclarece com muita competência o método de iluminação dos filhos de Deus.  



“Cada planeta, apesar de sua massa densa e obscura é, também, energia luminosa e translúcida, que se condensa e extravasa em radiação chamada “aura”. Todo orbe que trafega no Infinito, além de sua luz, cor material que lhe é própria, possui outra luz que se expande de sua intimidade, a qual é perceptível só aos clarividentes reencarnados ou aos espíritos de maior sensibilidade cósmica. Assim como o átomo é minúsculo sistema de planetas eletrônicos, em torno de um núcleo “microssolar” dotado de energia ainda física e também de uma aura radioativa, a Terra faz parte de um sistema idêntico, porém macrocósmico que é regido pelo Sol. Isto justifica o conceito de que “ o que está em cima está embaixo” e o “assim é o macrocosmo, assim é o microcosmo”. Como o átomo também é luminoso, de refulgência só perceptível no campo etérico ou astral da visão interna, todos os seres ou coisas do vosso mundo são portadores de “auras radioativas”, que se compõe da soma de todos os átomos radioativos que palpitam na intimidade da substância. A Terra, consequentemente, possui a sua gigantesca aura radioativa, que lhe ultrapassa a configuração física e a própria atmosfera de ar, a aura que é a soma de todas as auras microscópicas e radiantes doa átomos existentes nas múltiplas formas da matéria. À proporção que as coisas e os seres se purificam intimamente, os “átomos luminosos-etéricos” vão predominando e sobrepondo-se na massa compacta que conceituais de “matéria”. No conceito científico de que matéria é “energia condensada”, também podeis conceber uma “luz etérica condensada”, de frequência vibratória além dos vossos sentidos comuns, e que se constitui pelos “átomos etéricos” que compunham a energia em liberdade. Assim que a substância, que compõe os seres e as coisas, se vai refinando, despojando-se dos invólucros densos e obstruentes, essa “luz aprisionada” ou “luz etérica acumulada” também se vai polarizando em torno, visível já aos clarividentes  e às criaturas que atuam psiquicamente além das fronteiras comuns do plano físico. 
Essa luminosidade que palpita por trás das formas materiais transitórias, tão intensa e pura quanto mais intimamente se possa penetrar da essência do espírito, vai se tornando mais visível e identificável, em concomitância com o progresso espiritual das criaturas. Mais profundamente, tereis que procura-la, e a encontrareis, buscando maior intimidade com Deus, no ideal Crístico que transforma o animal em anjo. 
O homem que em vosso mundo caminha exaustivamente no seio da floresta, abrindo extenso cipoal para encontrar a luz do dia, lembra o espírito fatigado, que peregrina através das configurações físicas, para, enfim, encontrar a Luz do Criador. Jesus lembrou-vos significativamente: “O reino de Deus está em vós”. 
Essa Luz, mais atestável sob a visão psíquica, aumenta de pureza e intensidade à proporção que vos libertais das paixões de cólera, ciúme, ódio, luxúria ou perversidade; pois tais deprimências baixam o teor vibratório do magnetismo divino que interpenetra todos os seres, dando lugar às sombras espessas que afastam a alma da Fonte Refulgente do Pai. As desarmonias mentais ou psíquicas são emanações semelhantes  às nuvens densas em dias ensolarados e que roubam ou absorvem os raios vitalizantes do Sol. A persistência sublime de “desejos ascensionais” e a procura constante de “mais luz” e “mais amor” geram sempre uma claridade eletiva para atrair a Luz Cósmica da intimidade de Deus.”


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