Urano está agora na
semana final da sua fase retrógrada, antes de voltar ao seu curso
normal em 17 de dezembro. De hoje até lá, ele nos incentiva a refletir
sobre os últimos cinco meses, para identificarmos sua ação em nossas
vidas. Urano é o grande despertador, o alarme cósmico que nos tira do
nosso sono aconchegante para nos lembrar que existem lugares para onde
irmos, pessoas para conhecermos, coisas para experimentarmos, que nunca
serão encontrados se permanecermos onde estamos. Quando Urano está
retrógrado, esses encontros ocorrem dentro de nós mesmos, com partes da
nossa psique que não conseguimos admitir ou reconhecer. As experiências
são difíceis de serem compartilhadas com outros, porque são tão pessoais
e, ao mesmo tempo, tão impressionantes, que nos arrancam da nossa
consciência comum levando-nos a algo totalmente diferente, seja em
termos de emoção, pensamento ou nível de percepção.
Enquanto Urano se prepara para dar a volta e iniciar uma nova jornada adiante, ele nos pede para refletirmos sobre onde ele esteve trabalhando conosco ultimamente, rompendo velhos hábitos de pensamento, sentimento e comportamento, para nos revelar possibilidades ocultas ou partes negligenciadas de nós mesmos que precisam ser vistas e ouvidas. Quando Urano está mexendo conosco é provável que nos sintamos como se já não soubéssemos mais quem somos. Qualquer coisa com a qual nos identifiquemos, ou que já nos convencemos de que é verdade, pode se partir em centenas de pedaços para nos mostrar quão subjetiva ou tênue a verdade pode ser. Urano não conhece nenhuma outra verdade além daquela que liberta. Nada mais importa. E por mais que nos agarremos a crenças que nos dizem o que queremos ouvir, se Urano achar que elas são obstáculos à nossa liberdade, ele lhes dará uma marretada assim que olhar para elas… sem remorso nenhum!
Então, se estivermos sentindo que nos últimos cinco meses levamos uma “marretada interna”, com tudo o que acreditávamos sobre nós mesmos e outras pessoas, a vida, o universo e tudo o mais se desintegrando diante dos nossos próprios olhos, para nos revelar um mundo desconhecido, de incerteza e confusão; se passamos por uma reavaliação tão radical de nossas vidas, que não mais reconhecemos quem éramos antes nem quem nos tornamos agora, mas nos encontramos nadando num oceano de possibilidades, imaginando o que pode estar escondido sob a superfície… se é que existe algo aí; ou se resistimos à vontade do poderoso Urano e nos agarramos às rochas de nossas vidas, crenças e valores que estão desmoronando, apenas para descobrir que elas desmoronam mais depressa ainda devido ao nosso apego… então este é o momento de olharmos para tudo isso e reconhecermos que aquilo que percebemos como um terremoto, onde nada poderia sobreviver, na verdade foi uma dádiva, pois destruiu nossas fundações de tal forma, que agora a liberdade é mais possível do que nunca. Não uma liberdade narcisista, que diz que podemos ter tudo o que desejarmos quando quisermos – a vida de nossos sonhos numa bandeja. Mas a liberdade que diz que agora podemos nos elevar e viver a vida com o coração mais aberto e maior valorização do todo, porque aquelas coisas que nos mantinham pequenos e subjetivos nos foram tiradas.
A liberdade de Urano não diz respeito à satisfação pessoal, mas à libertação coletiva. Ele se esforça para quebrar toda e qualquer corrente que nos prenda, incluindo aquelas que nos mantêm presos ao que acreditamos que deveria ser nossa recompensa por vivermos uma “vida espiritualizada”. Urano existe fora de qualquer padrão de recompensa. Ele apenas quer ver tudo e todos livres e, nessa liberdade, prontos e capazes de responder à vida conforme ela muda e se move dentro de nós. E haverá muita mudança e movimento nas próximas semanas, enquanto Urano faz meia-volta. Os terremotos internos começarão a se expressar externamente, porque nossa vida exterior não pode mais resistir à necessidade imperiosa de mudança. Não podemos mais viver à moda antiga, nos velhos moldes, se já nos tornamos novos. E assim encontramos o desafio final de Urano – tornar a libertação interior explícita nas condições externas de nossas vidas. Se não fizermos isto, a libertação será incompleta; e uma libertação incompleta não é libertação nenhuma, quando se trata de Urano. Isto é um grande desafio, eu sei, mas pensem como será a vida se pudermos estar prontos para ela juntos, libertando e libertados, cada um de nós e todos.
Sarah Varcas
Enquanto Urano se prepara para dar a volta e iniciar uma nova jornada adiante, ele nos pede para refletirmos sobre onde ele esteve trabalhando conosco ultimamente, rompendo velhos hábitos de pensamento, sentimento e comportamento, para nos revelar possibilidades ocultas ou partes negligenciadas de nós mesmos que precisam ser vistas e ouvidas. Quando Urano está mexendo conosco é provável que nos sintamos como se já não soubéssemos mais quem somos. Qualquer coisa com a qual nos identifiquemos, ou que já nos convencemos de que é verdade, pode se partir em centenas de pedaços para nos mostrar quão subjetiva ou tênue a verdade pode ser. Urano não conhece nenhuma outra verdade além daquela que liberta. Nada mais importa. E por mais que nos agarremos a crenças que nos dizem o que queremos ouvir, se Urano achar que elas são obstáculos à nossa liberdade, ele lhes dará uma marretada assim que olhar para elas… sem remorso nenhum!
Então, se estivermos sentindo que nos últimos cinco meses levamos uma “marretada interna”, com tudo o que acreditávamos sobre nós mesmos e outras pessoas, a vida, o universo e tudo o mais se desintegrando diante dos nossos próprios olhos, para nos revelar um mundo desconhecido, de incerteza e confusão; se passamos por uma reavaliação tão radical de nossas vidas, que não mais reconhecemos quem éramos antes nem quem nos tornamos agora, mas nos encontramos nadando num oceano de possibilidades, imaginando o que pode estar escondido sob a superfície… se é que existe algo aí; ou se resistimos à vontade do poderoso Urano e nos agarramos às rochas de nossas vidas, crenças e valores que estão desmoronando, apenas para descobrir que elas desmoronam mais depressa ainda devido ao nosso apego… então este é o momento de olharmos para tudo isso e reconhecermos que aquilo que percebemos como um terremoto, onde nada poderia sobreviver, na verdade foi uma dádiva, pois destruiu nossas fundações de tal forma, que agora a liberdade é mais possível do que nunca. Não uma liberdade narcisista, que diz que podemos ter tudo o que desejarmos quando quisermos – a vida de nossos sonhos numa bandeja. Mas a liberdade que diz que agora podemos nos elevar e viver a vida com o coração mais aberto e maior valorização do todo, porque aquelas coisas que nos mantinham pequenos e subjetivos nos foram tiradas.
A liberdade de Urano não diz respeito à satisfação pessoal, mas à libertação coletiva. Ele se esforça para quebrar toda e qualquer corrente que nos prenda, incluindo aquelas que nos mantêm presos ao que acreditamos que deveria ser nossa recompensa por vivermos uma “vida espiritualizada”. Urano existe fora de qualquer padrão de recompensa. Ele apenas quer ver tudo e todos livres e, nessa liberdade, prontos e capazes de responder à vida conforme ela muda e se move dentro de nós. E haverá muita mudança e movimento nas próximas semanas, enquanto Urano faz meia-volta. Os terremotos internos começarão a se expressar externamente, porque nossa vida exterior não pode mais resistir à necessidade imperiosa de mudança. Não podemos mais viver à moda antiga, nos velhos moldes, se já nos tornamos novos. E assim encontramos o desafio final de Urano – tornar a libertação interior explícita nas condições externas de nossas vidas. Se não fizermos isto, a libertação será incompleta; e uma libertação incompleta não é libertação nenhuma, quando se trata de Urano. Isto é um grande desafio, eu sei, mas pensem como será a vida se pudermos estar prontos para ela juntos, libertando e libertados, cada um de nós e todos.
Sarah Varcas
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