domingo, 26 de maio de 2013

Por que estamos confusos e inquietos?

O alvorecer do terceiro milênio envolve o planeta Terra com o seu manto de luz. Energia renovadora que começa, lentamente, a alterar a realidade de um mundo de Provas e Expiações para um mundo de Regeneração Espiritual.

No entanto, este lento processo não ocorre aleatoriamente, como se o homem não fosse um agente desta mudança, ou seja, importante peça no mecanismo de alteração consciencial programada para a humanidade terrena.

Se tudo é energia, é natural que a fase de transição que experenciamos neste momento, esteja agindo sobre o indivíduo no sentido de pressioná-lo a se adequar às exigências de um modus-vivendi inédito para o homem e para o seu planeta.

Neste sentido, a Nova Era ou Era da Luz, sutilmente exerce a sua pressão sobre a população da Terra. E como  toda mudança exige um tempo de adaptação a uma nova situação, o homem manifesta os sintomas da transição energética que atinge um número incalculável de pessoas, que são os sintomas de efeito psicofísicos como confusão mental, insatisfação, irritabilidade, revolta, perplexidade, dor de cabeça, taquicardia, dores de difícil diagnóstico, angústia, ansiedade e preocupação exagerada, entre outros.

Por outro lado, sentimentos antagônicos que marcam presença nas relações interpessoais, como mágoa e gratidão, rejeição e acolhimento, ou justiça e injustiça.

Ingredientes psicofísicos e emocionais de uma "receita" que prepara o homem do terceiro milênio para a prática de valores éticos a serem aplicados na construção de uma nova sociedade mundial. Processo que levará o indivíduo a encontrar a saída da crise ético-moral que interfere na sua caminhada evolutiva.

Portanto, a confusão ou a inquietação que experienciamos, nada mais é que o resultado de nossos questionamentos e reflexões atuais a respeito do mal que reside em nós mesmos, e que tem se multiplicado e mostrado as suas faces durante os milênios de existência da humanidade.

Nesta direção, a Era da Sensibilidade exerce pressão sobre o homem no sentido de estimulá-lo a depurar a densa energia que ele próprio acumulou na sua longa jornada sobre a face da Terra.
Na mesma direção, a Era de Cristal estimula o indivíduo dotado de inteligência, a rever conceitos, valores e crenças. A transparecer a sua alma como identidade de seu verdadeiro eu. Essência perdida no labirinto dos tempos e sufocada pelas exigências de um ego centralizador.

O homem encontra-se confuso e inquieto porque sente-se pressionado a reagir a um "estado de coisas" gerado pelo comodismo. Condicionamentos atrelados a um modelo comportamental alienado de sua essência. E como "água não muda para o vinho", conforme informa-nos o dito popular, o processo que se inicia exige dos humanos da Terra, a percepção apurada para que o indivíduo, aos poucos, aproprie-se do conhecimento que as mudanças proporcionarão à sociedade terrena.

Vivenciamos, portanto, o início de uma nova era para a humanidade. Mudanças que alterarão o curso da história, na qual a consciência será ampliada para que o homem perceba o verdadeiro significado da vida em uma sociedade cuja meta é a promoção do bem comum e do bem estar entre as pessoas.

Nesta lógica, a experiência tem mostrado ao homem que toda mudança mexe com comodismos e condicionamentos. Isto é, provoca dúvidas, inquietações, renúncias, escolhas e somatizações pelo corpo físico. É justamente o que estamos experenciando de uma forma global, à medida que a fase de transição energética acontece em todos os cantos do planeta Terra. E o homem, ao sentir-se pressionado a acompanhar a alteração energética de seu mundo, sente os efeitos desta pressão nos campos mental, emocional, físico e espiritual. É o "ônus" de quem passa pela atual fase transitória do planeta.

Contudo, apesar do homem sentir-se confuso e até mesmo perdido num labirinto repleto de indagações a respeito de seu futuro, esta inédita experiência, baseada em sintomas e sensações, terá prazo de validade vencido quando ele atingir um melhor nível de lucidez como decorrência de sua escolhas em prol do bem comum, o que levará um considerável tempo terreno para que a humanidade alcance este patamar evolutivo.

Tal processo exigirá do homem uma seleção natural baseada na lei universal do progresso, que nos orienta sobre a união e separação de espíritos pelo critério de afinidade vibratória. Realidade que exige do indivíduo, que vivencia este momento, um esforço no sentido de apurar a percepção de si mesmo inserido em um megacontexto de significativas mudanças para o seu mundo.

Flavio Bastos

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