terça-feira, 5 de março de 2013

O Paradoxo do Nosso Tempo



Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios,
dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e rezamos  raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver;
adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua,
mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;
escrevemos mais, mas aprendemos menos;
planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informações,
produzimos mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande de caráter pequeno;
excesso de reuniões e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios,
casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis,
das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não
estarão por aqui para sempre. 
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa 
um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas 
que ama, mas, em primeiro lugar, ame...
AME MUITO.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que
você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

 George Carlin


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fiquem a vontade para comentar a matéria.