Um homem rico que adotou a pobreza, foi santo, poeta,
ecologista, pacifista, renovador, irmão de todos os seres e que respeitando e
venerando acima de tudo a Deus, Jesus Cristo e Maria criou o seu
próprio caminho, trilhando em meio a grandes dúvidas e dificuldades, sempre
apoiado na sua Fé, no Evangelho e nos seus longos momentos de meditação em que
permanecia várias horas em comunhão com Deus recebendo seus ensinamentos e
orientações.
Francisco nasceu na cidade de Assis em 5 de julho de 1182 e morreu em 3 de outubro de 1226, foi um frade católico da Itália. Depois de uma
juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa
pobreza, fundando a ordem
mendicante dos Frades Menores, mais conhecidos como Franciscanos, que
renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da pregação itinerante,
quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em mosteiros, e com sua
crença de que o Evangelho
devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de Cristo, desenvolveu uma
profunda identificação com os problemas de seus semelhantes e com a humanidade
do próprio Cristo. Sua atitude foi original também quando afirmou a bondade e a
maravilha da Criação
num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se dedicou
aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas chamando-as de
irmãos.
No Natal de 1223 foi convidado pelo senhor de
Greccio para celebrar a
festa numa gruta com pastores e animais, desejando recriar o nascimento de
Cristo em Belém,
sendo a origem da tradição dos presépios.
Na
primavera seguinte viajou para a Porciúncula a fim de assistir a reunião do Capítulo
Geral, e em seguida retirou-se para o santuário do
Monte Alverne. Muitas vezes se embrenhava nas matas, a fim de meditar
solitário, levando consigo apenas os Evangelhos e comendo muito pouco.
Ás
vezes o Irmão Leo, em segredo, o observava, e por mais de uma vez testemunhou
seus êxtases e viu parte das visões que o santo via. Nos estados contemplativos
eram-lhe reveladas por Deus não somente coisas do presente, mas também do futuro,
assim como lhe fazia conhecer as dúvidas, os secretos desejos e os pensamentos
dos irmãos. Numa dessas ocasiões, segundo relata a coletânea I Fioretti di San Francesco, o Irmão
Leo o viu levar a mão ao peito e parecer tirar algo de lá e oferecer a uma língua
de fogo que descera sobre ele.
O final
de sua vida foi passado em tranquilidade interior, quando seu amor e compaixão
por todas as criaturas fluíam abundante, ao mesmo tempo em que ele
experimentava repetidas visões e êxtases
místicos, fazia outros
milagres, continuava a percorrer a região em pregações, e multidões acorriam
para vê-lo e tocá-lo.
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